domingo, 6 de setembro de 2015

Enquanto há vida... há esperança!







Neila costa
para gabriela








O corpo franzino
da pequena Gabriela,
tem por destino
o fado de sofrer de hidrocefalia,
doença sem cura definitiva,
que rouba sua energia
dixando-a passiva
diante da vida...

Seu olhar suplicante,
silencioso,
pede, incessante,
ao nosso Senhor
um prodígio,
que o milagre de uma vida saudável
não seja só um vestígio
da esperança...
Agradece com amor,
com um simples e meigo olhar
a quem está a ajudar...
Ela deseja (sobre) viver!

Tão simples, tão frágil!
Ó querida menina,
de onde trouxe essa sina?!
Enquanto se torna musa
dos meus dias, você me escolhe,
como se me conhecesse
desde menina!
Sua alma peregrina
- e o sopro que sai da sua boca -
bate com calma
e destranca a porta
deste velho coração,
que ao seu se abre...

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