Neila Costa
Pela mudez
Dos sentimentos
E invalidez
Das mãos sem tato,
Morre o poeta...
Pela ausência de
nitidez
Do papel amassado
E insensatez
Das lembranças do
passado,
Morre o poeta...
Pela fluidez
Das palavras nos
poemas,
E desfaçatez
Dos apaixonados
versos,
Morre o poeta...
Pela languidez
Dos tempos mal
vividos
E da vetustez
Dos amores
proibidos,
Morre o poeta...
No fim do penúltimo
ato!
Talvez,
Pela pressa de sair
do palco...
Oi querida amiga,
ResponderExcluiros poetas são"estranhos" até na hora de morrer... Ou seriam diferentes?
Parabéns pela inspiração.
Beijos.
Elen
Oi querida amiga, obrigada pela presença.Concordo que eles são estranhos por demais!rsrs
ResponderExcluirBeijos