quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Solidão


Neila Costa










Cá dentro de minh’alma, feito açoite,  
Corrói-me a voz crua da solidão.  
Ela se perpetua, dia e noite,  
Tal qual uma grande alucinação.  

Não sei por quanto tempo a ouvirei,  
Nem por quantos anos ainda virão...  
Porém, pouco tempo eu sei que terei,  
Pra suportar tamanha situação.  

Se o sol ao menos eu pudesse ver,  
Teria mais luz pelo meu caminho...  
Então, abrandaria o meu viver.  

Tudo acabará quando eu renascer...  
E o meu coração não estará sozinho!  
E é certo: de você hei de esquecer... 

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