Neila Costa
No Silêncio da vida,
Vai o corpo incolor
À terra prometida,
Na esperança sem dor
Da mente que pausa
À continuidade da vida,
Que se faz rendida
Ao seu mundo interior.
No silêncio da vida,
Pela oração em afago,
Olhares cheios d'água
À hora da despedida,
Surpresos se entrelaçam
E pranteiam
No silêncio das palavras,
Capturadas por um simples
E restrito olhar.
No silêncio da vida,
A dor se faz vencida,
Desgarra-se do corpo
Em amálgamas de amor...
No silêncio da vida,
Por tantas idas,
Quiméricas telas
No rosto são trabalhadas…
Ao gosto da tinta das lágrimas!
Ao gosto da tinta das lágrimas!
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